Uma semana de A a Z...

No _A_Z, quase sempre há uma novidade acontecendo. Mas a semana passada foi especialmente agitada nesse sentido.

De início, a polêmica em torno da visita do Rafael (ex-BBB), que muitos entenderam como o início de um processo de mudanças na equipe de Matemática. Para o alívio do mestre Sundin, porém, Rafael queria apenas conhecer o curso e deixar plantada uma semente para o ano que vem. Até lá, pelo menos, o emprego dessa mente privilegiada que é o Felipe está garantido.

Depois, na sexta-feira de manhã, muitos alunos foram surpreendidos pelos belo traje do professor Carlos Ferrão. Reconhecido como o mais bem-apessoado integrante da equipe _A_Z, ele foi convidado para participar de uma mesa-redonda em um importante evento do curso de Engenharia de Produção da UFRJ, o Profundão.

Na conferência, Ferrão teve a oportunidade de falar sobre o tema "Novas tendências da Engenharia de Produção" e relatar a experiência de criação do _A_Z. Muito gentil, nosso Diretor de Ensino fez questão de convocar Felipe Sundin para que ele explicasse como o _A_Z aplica as ferramentas da Engenharia, sobretudo o ciclo PDCA. Parece que o pessoal gostou bastante das palestras, pois nossos mestres chegaram a ser convidados para dar consultorias em outras instituições de ensino presentes ao evento.





Depois, ainda na sexta-feira, foi a vez de colocarmos em prática nossa solidariedade. Nosso inspetor-amigo Alex Possati e o onipresente Carlos Ferrão fizeram a entrega dos agasalhos e cobertores doados pelos alunos do _A_Z. Ambos relataram a imensa alegria das pessoas que receberam nossos presentes. As fotos abaixo não deixam muita dúvida a esse respeito.





Como se não bastassem esses acontecimentos, no domingo foi a vez do segundo Cine_Debate. Desta vez, o filme escolhido foi "Ao vivo de Bagdá" (Live from Baghdad), que conta como foi a cobertura da Guerra do Golfo (91) feita pela rede CNN. Produzido para a TV pela HBO, o filme ganhou o prêmio Emmy e pode ser considerado bastante realista quanto ao trabalho dos jornalistas e suas relãções ambíguas com o poder.

Em seguida ao filme, tivemos uma breve palestra do jornalista Erick Brêtas, editor-chefe do Jornal da Globo e muito amigo nosso. Erick falou sobre a cobertura de guerra mostrada no filme, destacando alguns aspectos importantes de sua profissão, principalmente a complexidade do relacionamento com as "fontes", isto é, pessoas que fornecem informações ao jornalista.

Em seguida, Erick contou algumas experiências vividas por ele, a fim de levantar uma breve discussão a respeito do que seria certo ou errado, ético ou anti-ético na apuração dos fatos e na veiculação das notícias. Provocados, os alunos do _A_Z não perderam a oportunidade fazer perguntas incômodas e confrontrar algumas posições defendidas pelo jornalista.

Em síntese, restou a mensagem de que não é fácil julgar o trabalho de uma emissora de TV ou de um profissional de imprensa, pois cada matéria tem seu contexto e seus bastidores. O que pode parecer um erro para alguns talvez obedeça a alguma lógica menos óbvia.





Quem tiver interesse em continuar a conversa com o Erick e saber mais sobre seu trabalho pode me pedir o contato com ele. Como saldo do encontro, ficam aqui algumas outras sugestões de filmes que falam sobre comunicação, jornalismo e ética:

• O ano em que vivemos em perigo (The Year of Living Dangerously, Austrália, 1983)
• Ausência de malícia (Absence of Malice, EUA, 1981)
• O jornal (The Paper, EUA, 1994)
• Um grito no escuro (Cry in the Dark, EUA, 1989)
• Mera coincidência (Wag the dog, EUA, 1997)
• Rede de intrigas (Network, EUA, 1975)
• Todos os homens do presidente (All the President's Men, EUA, 1976)