segunda-feira, 3 de julho de 2006

Nem só de vitórias vive o futebol

Parece uma sina: no dia seguinte à derrota da seleção brasileira em Frankfurt para o futebol de Zidane e cia., é a vez de mais um mito cair. Na arena do Sírio e Libanês Stadium, uma equipe acostumada a vitórias deixou-se abater pelo futebol-moleque de seis jogadores mágicos. É verdade, amigos, precisamos admitir: os dribles de Pellizzari, o jogo maroto de Sílvio Predis, o fôlego de Sundin, a elegância de Ferrão e a segurança do arqueiro Naun não foram suficientes para fazer frente à juventude de Gustavo "Pintinho", Caio, Bernardo, Matheus, Felipe e Pedro Ivo.

Nem mesmo o reforço do craque Rabin - que entrou chamando o jogo para si - parece ter feito diferença. Os Nerds da Bola bem que tentaram, mas o Pobixt entrou em campo inspirado pela torcida feminina e se aproveitou da idade avançada dos adversários. Em dias como esse, a melhor saída é lembrar os bons momentos e guardar a lição do mestre: "Futebol é uma caixinha de cerveja..."

Pobixt: a equipe campeã, em foto com o "patrocinador" Carlos "Robert" Ferrão, que não perde a oportunidade de aparecer numa fotinho, já que é muito "visual"...


Nerds da Bola: futebol-arte impedido de brilhar


A final masculina: chocolate sim, mas com medalha de prata


O futebol feminino teve jogos mais disputados e uma arbitragem menos "polêmica" que o torneio masculino. Não foram poucas as partidas decididas na disputa por pênaltis, como foi o caso da final, com um confronto entre o TSQ, organizado por Alex, e o Pentágono Mágico, sob a orientação de Naun. No final, predominou o futebol agressivo do TSQ e suas craques Fernanda, Juliana, Janaína, Júlia, Íris e Luiza, além da fantástica goleira Cristiana, que defendeu três cobranças de pênalti. Do outro lado, Carolina, Lorena, Franciane, Nathália e as Fernandas formaram um incrível pentágono com seis jogadoras... De toda forma, vale registrar o espírito esportivo dos times, que comemoraram juntos a vitória, demonstrando muito "fair play".

TSQ: equipe campeã do futebol feminino teve o que faltou à seleção brasileira - vontade de vencer e solidariedade esportiva


Pentágono Mágico: vice-campeãs graças ao esquema tático do técnico Zé Graçola


Durante os jogos, os torcedores contaram com o som do DJ Rodrigo e as "zé-graçolices" da galera. O destaque do evento ficou por conta do aluno Renan, que, ao passar em frente ao gol durante uma partida do futebol feminino, impediu a entrada da bola, tal qual o pelanca do comercial. De resto, ficou na memória de todos uma tarde muito divertida, com jogadores e juízes absolutamente "profissionais" e resultados inquestionáveis...

(Nos próximos dias, outras fotos do torneio vão aparecer por aqui.)

2 comentários:

  1. É amigo, realmente tivemos dificuldade de impor nosso estilo de jogo de toque de bola, na partida final. Isso acabou sendo determinante para a vitória do adversário. Até porque, em um golpe de sorte extremo, eles conseguiram fazer um gol (em jogada pelo flanco canhoto) logo no início do jogo, o que nos desestruturou...Tivemos que abandonar a defesa e partir para o ataque, o que acabou desguarnecendo nossa meta. Resultado: tomamos mais gols...Em entrevista à ESPN Brasil, Felipe Sundin declarou: "O placar não refletiu a realidade da partida e o equilíbrio entre as agremiações".
    Fica, então, a lição: em uma partida equilibrada, os detalhes decidem a peleja.

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  2. O Professor Sundin já tem uma fama de ruim de bola de outros tempos....ahahahahahah!!!

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